Em fevereiro, a cesta
básica mais cara entre as capitais analisadas foi a de São Paulo, com preço
médio de R$ 378,86Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em fevereiro, o preço da
cesta básica subiu em 14 das 18 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa
da Cesta Básica de Alimentos, divulgada pelo Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
As maiores altas ocorreram
em Natal (4,36%), seguida por Salvador (4,17%), João Pessoa (2,69%) e São Paulo
(2,06%).
As capitais que apresentaram quedas foram Porto Alegre (-2,02%), Campo
Grande (-0,96%), Florianópolis (-0,24%) e
Aracaju (-0,06%).
Em fevereiro, a cesta mais
cara entre as capitais analisadas foi a de São Paulo, com preço médio de R$
378,86, seguido pela de Florianópolis (R$ 359,76) e a do Rio de Janeiro (R$
357,27).
As cestas mais baratas foram observadas em Aracaju (R$ 264,67), João
Pessoa (R$ 286,22) e Natal (R$ 289,65).
Entre os produtos que
apresentaram as maiores altas estão o feijão (que subiu em 17 das 18 capitais
analisadas), o tomate (que subiu em 16 capitais) e o café em pó (15 cidades).
Os produtos que tiveram as maiores retrações foram o açúcar (redução de preço
em 11 capitais) e a batata (nove cidades).
Levando em conta a
determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser
suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com
alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e
previdência, o Dieese apontou que o salário mínimo ideal em fevereiro deveria
ser R$ 3.182,81, valor 4,04 vezes maior que o mínimo atual, de R$ 788,00.
Fonte: Agência Brasil