Os
servidores que trabalham na Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), representados
pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa),
decidiram paralisar suas atividades, por 24 horas, no dia 1º de outubro, nos
municípios de Aracaju, Tobias Barreto, Lagarto, Capela, Nossa Senhora da
Glória, Estância e Nossa Senhora do Socorro. Segundo a categoria, a paralisação
é motivada pela falta de avanço nas negociações de alguns direitos, a exemplo
da implantação definitiva do Plano de Emprego e Remuneração (PER), novo acordo
coletivo e reajuste salarial. No dia, haverá ainda ato em frente ao Hospital
Regional Nossa Senhora do Socorro, das 7h às 9h.
Segundo o
presidente do Sintasa, Augusto Couto, até o momento, a FHS não procurou a
categoria para uma conversa. “Estamos à disposição para ouvir o outro lado. Mas
até agora nenhum sinal de diálogo”, afirma. Ainda segundo ele, os servidores
estão há seis anos sem reajuste salarial e carente de outros direitos. “Também
estamos sem Acordo Coletivo e com o Plano de Emprego e Remuneração parado”,
acrescenta.
A
deliberação da greve foi tomada durante uma assembleia, na última quinta-feira,
19, realizada no Hospital de Socorro, e que foi acompanhada pelo diretor de
Recursos Humanos da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Ives Deda. Na ocasião,
além de assuntos internos, foi abordada a pauta da situação do não cumprimento
do PER, aprovado há anos, mas que não foi implantado na prática, segundo o
Sintasa.
SES
A Secretaria
de Estado de Saúde, pela assessoria de comunicação, explica que no final de
2018, os empregados da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) foram cedidos para
Secretaria de Estado da Saúde (SES). “Desse modo, com a perda de autonomia da
FHS para discutir as pautas sindicais, essa obrigação foi transferida para
Administração Direta, que nunca se recusou em iniciar as tratativas de diálogo
com a categoria que representa os trabalhadores. Esta semana já tem reunião
agendada entre a SES, a FHS e a Secretaria de Administração (SEAD) para dar
início à mesa de negociação”, diz nota.
Fonte: Portal Infonet
Com informações do
Sintasa